Férias, Sol, mar e…
É tempo de férias. E não é uma boa notícia para o joseense. Para ele, é uma penitência. Com o calor e o pouco tempo disponível, a única saída é descer para o litoral. Além da distância, ele é obrigado a aturar os engarrafamentos monstruosos, a falta de vaga nos estabelecimentos, o berro dos vendedores de pipoca e milho verde, as raquetes de frescobol, enfim, é desconfortante e custa os olhos da cara. Mesmo assim, todos ficam assanhados quando surge no ar, aquele clique mágico: é férias! Os homens não precisam se afobar. Basta pegar o carro, descer a serra que a festa já começa. Para as mulheres o furo é mais em cima: elas precisam saber o que vai pintar de bom e de mau, são obrigadas a estudar o que segundo os jornais, vai ser in ou out e, ainda por cima, correm o risco de embarcar na dica errada. Mas tudo bem. Entre mortos e feridos, todos se entendem durante as férias. Quem descer para Caraguatatuba deve estar informado de que nesta época é difícil conseguir lugar num hotel com mais segurança. Quanto às barracas, elas devem ser bem montadas em lugares em que não se corra perigo. Para o abastecimento de cervejas, é melhor já descer preparado, pois o consumo lá embaixo é maiúsculo. Mas para quem ficar em São José, curtindo as piscinas pode sair à noite que haverá espaço para todos em nossos bares e restaurantes. Boas férias.
Maison Forestier tem centro de estudos para aprimorar vinhos
A melhoria da qualidade do vinho vem crescendo a cada ano, graças à introdução no País de novas variedades de uvas especiais (ou viníferas), com as quais se produzem os vinhos finos. Além da Cabernet Franc (uva tinta) e da Riesling (uva branca), cultivadas no Brasil desde a década de 60, muitas outras variedades encontram-se em fase de aclimação e distribuição de mudas, ou já em estágio de início de produção.
Para contribuir com o aprimoramento do vinho brasileiro, a Maison Forestier empresa do grupo Seagram, maior complexo mundial de bebidas finas – mantém o seu Centro de Experimentação Vitícola, onde atualmente estão sendo testadas cerca de sessenta variedades viníferas (algumas com exclusividade no Brasil), originárias de países do mundo inteiro como França, Alemanha, Itália, Espanha, Portugal, África do Sul, Argentina, Nova Zelândia e Estados Unidos. Através desse centro e de sua própria “cantina”, ambos em Garibaldi (RS); a empresa controla o processo de aclimatação de uma nova variedade, a aprovação do vinho resultante de suas uvas, a distribuição de mudas e a produção desse vinho especial em escala comercial, dentro de critérios que a diferenciam das demais indústrias de vinhos do País.
A “cantina” da Maison Forestier
Originária da França, onde foi fundada em 1750, a Maison Forestier está no Brasil desde 1970, quando iniciou um reconhecimento de mercado com a determinação de pedrões de qualidade que a levaram a construir sua própria cantina” em 1981. Nessa “cantina”, totalmente equipada com máquinas importadas, a preocupação com a qualidade do produto começa com o transporte das uvas, feito exclusivamente em caixas plásticas, muito mais higiênicas que as habituais dornas de madeira.
O processo de vinificação também segue padrões especiais: ele é feito em tanques de aço inoxidável pressurizados com nitrogênio, o que impede a oxidação e a acidez do vinho. Dessa maneira, os vinhos brancos da Maison Foretier apresentam uma tonalidade esverdeada, que é a cor natural da uva, muito diferente do amarelado dos outros vinhos, e seus vinhos rosés também têm uma transparência superior aos demais. Para complementar, os tanques possuem sistema automático de controle de temperatura, comandado por uma central eletrônica, que mantém a sua temperatura num nível ideal e constante por meses e meses, independente da temperatura externa.
Produtos especiais
Dentro da filosofia de explorar apenas o segmento de vinhos finos, a Maison Forestier apresenta um número limitado de produtos entre os quais o maior destaque é o Forestier, que lidera o mercado de vinhos nacionais de primeira linha, com uma participação de 35%. Ele pode ser encontrado na variedade Cabernet Franc (lançado em 1976 e envelhecido pelo menos dois anos antes do engarrafamento) ou Blanc (lançado em 1981, e produzido exclusivamente com uvas Riesling, sendo um vinho jovem, isto é, sem envelheci- mento, o que permite ao consumidor sentir todo o sabor da uva).
Também são produzidos pela empresa o Edelwein (um vinho tipo alemão, branco, suave, feito com uvas trebiano em mistura com uvas moscato) e o San Michel (tinto e rosé feitos com uvas barbera, e o branco com uvas trebiano), além dos Reserve Forestier Tinto e Blanc, produzidos em quantidades limitadíssimas com o melhor vinho de cada safra, a partir de 1980.
Deu na Isto É…
Nunca houve, no baixo Leblon, espaço tão democrático para candidatos ao sucesso. Basta subir uma escadinha apertada, transpor uma portinha igualmente apertada e pedir licença para ir ao palco. Vale tudo: rock, samba-canção, música caipira, poesia intimista e de protesto. O Bar do Violeiro é criação de um jovem paraibano, Eunápio Gusmão, que desistiu de estudar arquitetura para criar, como ele diz, “um novo espaço cultural no Rio de Janeiro“.
Investiu 1 milhão de cruzeiros numa decoração despojada e pôs no cardápio artigos exóticos pelo menos no Leblon, como cachaça gelada servida em cuia. Deu certo. No começo, Eunápio contou com a ajuda de artistas já conhecidos que lá se apresentaram: João do Vale, Sérgio Sampaio e Maria Déia. Ultimamente, a programação do Bar do Violeiro tem sido estritamente alternativa, com show e canjas de músicos e poetas estreantes. Agora Eunápio pretende lançar um disco que reunirá 25 “alternativos”. Espera que o disco faça tanto sucesso quanto o bar. A casa tem estado lotada, desde dezembro.
Deu na Playboy
Ao folhear, na Assembleia Legislativa de São Paulo, a coleção do Diário Oficial, o deputado João Batista Breda, do PT, teve recentemente uma desagradável surpresa: o presidente da Assembleia, deputado Januário Matelli Neto (PDS), havia censurado e substituído o final do discurso de Breda na última sessão de dezembro, sem qualquer consulta, aviso ou explicação. Breda terminou seus votos de boas festas desejando “um feliz orgasmo” a todos os colegas, e Mantelli mandou pôr no lugar do orgasmo um “feliz Natal”, o que, evidentemente, mudou totalmente o sentido do cumprimento. “Eu acho (esclarece Breda) é que os mesmos deputados da Assembleia Legislativa, por um preconceito moralista, parecem não querer a mesma coisa que eu“. Finaliza.
O livro que fala de todos os uísques
Um fato raro: um livro com lançamento simultâneo, em várias cidades do mundo. Mas ele merece: é, segundo os experts, o mais completo livro já escrito sobre uísque. Chama-se The World Book of Whisky e foi editado na Escócia (portanto, legítimo). Entre outras atrações, ele traz a história completa desta embriagadora bebida, seus segredos, as mais importantes destilarias e marcas. Fala dos blended, dos malted, dos uísques irlandeses, canadenses, japoneses. E se dá ao luxo de mostrar também, com riqueza de detalhes, os uísques brasileiros. Em suas páginas, muitíssimo ilustradas, apresenta também receitas iné- ditas de drinques. No Brasil, o livro foi importado, com exclusividade, pela Livraria Cultural (Conjunto Nacional, São Paulo) onde você possivelmente ainda o encontre.
Jornal do muro
A escrita mural, mais conhecida no Brasil como pichação, há anos tem sido porta-voz de reivindicações políticas, religiosas, sociais e até existenciais da população mundial. As inscrições nos muros das cidades pedem, através dos anos, desde liberdade até a atenção de fulana, o afeto de beltrano. Exatamente esse fenômeno tão antigo é o assunto principal de uma edição da revista italiana L’Altra Antenna, especializada em TV. Em editorial, intitulado O Novo Grafite Italiano, o editor Rosario Pacini propõe uma rediscussão da escrita mural, a partir de um fato realmente insólito: na primeira semana de maio, os muros da região de Pistoia amanheceram pichados com as inscrições “Isaura Libera”, numa reivindicação pela Liberdade da escrava Isaura, personagem-título da novela brasileira, que vem sendo exibida pela Rete Quattro. O artigo ressalta o inequívoco sucesso da novela, que provocou uma mudança tão original no comportamento de uma população, 5 mobilizada pelo drama do personagem. – Citando o estudo “A Contestação Mural”, de Emílio Tiberi, o articulista chama a atenção para essa nova modalidade de inscrição mural, nitidamente voltada para a ficção, embora mantendo seu caráter reivindicativo. Ao final, o editor Pacini. à instiga o debate com a afirmação: “Agora , os muros de Pistoia pedem a liberdade para Isaura, que não é uma região do Afeganistão.”
Um recorde para o maestro Sérgio Weiss
Quatro mil bailes em 34 anos de profissão! Uma cifra bastante expressiva que está sendo alcançada pelo nosso maestro Sérgio Weiss, músico e criador de diversos grupos musicais, como o tão famoso Biriba Boys, Caçulas, Starlight, BMSix, Bossaudade, Skema Novo entre outros. Verdadeiro patrimônio artístico de nossa cidade. Jornal da Noite presta esta homenagem àquele que há 34 anos leva a música de São José dos Campos a todos os cantos do Brasil, agora com sua mais recente criação, a Orquestra “Silver Star” que tanto sucesso tem alcançado em suas apresentações. Sérgio nos informa que estará comemorando seus quatro mil bailes com um big. cocktail no “Estrela D’Alva”, quando estará lançando um LP comemorativo e toda a turma da noite já está convidada.
● Nesta sexta-feira a partir de 22 horas, estará acontecendo o “Forró no Estrela D’Alva Danças”, animado por dois grupos nordestinos, “Estrela do Mar” e “Cajueiros”. Com preços populares, este forró é uma promoção da Associação da Comunidade do Norte e Nordeste de São José dos Campos. O patrocínio é da Casa Nordestina de Jacareí, com a supervisão de Impar Representações artísticas.
● Clodion tirou a barba. Será que é porque vai ser o papai do ano?
● A Pizzaria Opção é a única no Vale que oferece aquela original e saborosa “pizza na pedra”, sem contar que também possui um garçom cantor. Após terminar seu serviço, Elias de Oliveira (Boi) participa da vida noturna da cidade, interpretando românticas canções italianas. Foi visto na lanchonete Snoopy dando um verdadeiro show.
● E por falar no Snoopy, o Grupo Águas Claras, comandado por Daniel, anda agitando a madrugada nos finais de semana. O público aplaudiu e até dançou. O astro da noite foi o Hélio do Frangão, que não pode ver um microfone. Já está conhecido como o homem do “Fuscão Preto”. Hélio e Sonia também agitaram a madrugada com muita animação.
● Não sei porque o Dito do Choop Nhauer, durante o dia, não tira os óculos escuros. Será que é para dar mais charme? Acho que é falta de um bom descanso. Cuide-se mais rapaz!
● Outra tarde, no Choop Nhauer, o Lázaro, jornalista de Caraguá deglutia duas suculentas feijoadas. Sinal de que estava excelente, mas o Donizetti que o acompanhava é que ficou em apuros, pois não sobrou nada. Teve que pedir uma outra, e se não tomasse cuidado, lá ia ela…
● Após tão suculento almoço, o Lázaro queria mesmo tirar uma soneca antes de voltar para Cara- guá, pois chegando na praia a primeira coisa que iria fazer era um pouco de “cooper”, para tirar a barriga tão notável…
● Para os que estão mais “fortinhos” como o Lázaro, entre outros, Carlão e Miúdo, segue uma receita: Uma semana de almoço vegetariano no Com-Sciência, que por sinal é uma delícia, oferecendo cardápio bem natural. Nada de cerveja por enquanto. A Noite, uma esticadinha até o Centro de Estética La Belle.
● A promoção “Olé Brasil” do Estrela D’Alva foi uma noite e tanto. O conjunto Brazilian Show Super Star soube animar o público até às 4 da manhã. Quem não parou um minuto foi Zé Arnaldo, fã número um do Estrela .
● Joca e Marilda, fizeram um grande sucesso como os noivos do casamento caipira do Panela de Ferro em Paraibuna. Zezinho Daher também estava incrível com sua roupa típica. O sotaque nem precisou mudar, pois já é característico. O padre Loli estava mesmo um barato. No final da noite, Joca fugiu da noiva, c soubemos que no dia seguinte estava escondido em Campos do Jordão. Durante o forró, animado por Rui e o Grupo Boné, Hilda e Zélia dançaram até o sol raiar. Zélia então, foi a atração da noite. Dirigindo o Arraiá do Panela de Ferro, Marlene e Célio.
● O Restaurante La Cave esteve bem animado no fim de semana passado, graças ao Trio Ponto de Interrogação. Freitas não apareceu, mas o Julinho comandava a casa, mais interessado em saber quem é sua admiradora secreta. Cuidado, a corujinha a viu por lá.
● Não podemos esquecer de citar a presença de Cleusa e Zezé no Panela de Ferro.
● Um casal muito simpático foi visto na casa da Eunice e Zé. Maria no último sábado de madrugada. É que a Eunice estava fazendo aniversário e o casal tomou a última cerveja do dia. Amigos são assim.
● Vitália de Carvalho curtindo as Minas Gerais. Só volta depois das férias.
● Por falar em férias, a garota que ilustra a nossa matéria de capa é de São José. Advinhem quem ela é…
● Quinta-feira, dia 8, em plenas 19 horas. enquanto todos tomavam cervejas, o Lúcio do Girassol tomava seu caldinho…
● E por falar em Girassol. o Carlinhos. na quinta-feira parecia que ia disputar uma corrida de motocross lá pelo lado do INPE.
● Ainda sobre o Girassol. Elias é um novo personagem na casa.
● Ironita e Gilberto. comemorando o 4o aniversário de casamento.
● Uma desenhista muito difícil de se encontrar, é alguém lá do Snoopy. Mas desenha muito bem. ● No Aquarius Drinks. um visual bem diferente para esperar o verão. Trata-se de um novo espaço com “banquinhos” modernos do lado de fora. Parabéns. Rafles…
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