Serenata sem seresteiros

Quem às vezes acompanhava a serenata era o jornalista Jorge Lemes. Colega meu na redação do jornal “O Valeparaibano”, era uma presença sempre bem vinda. Um dia encontro com a professora Marlene, cuja família constituída por sua mãe, uma irmã e um irmão morava na esquina das Avenidas João Tuca (hoje Castelo Branco) com a Engo. Sebastião Gualberto, que agradeceu a serenata que fizemos para ela na noite anterior. Gostou muito e pedia que fizéssemos sempre. Voltei para a redação intrigado. Na noite anterior não havia saído de casa.

Conversando com o Jorge Lemes sobre o fato ele deu uma enorme gargalhada! “Do que você está rindo, Jorge, não vejo nada engraçado! Será que eu sou sonâmbulo?!” “Não, respondeu ele, pegando o gravador de cima de sua mesa e apertando o botão!” Não é que o Jorginho tinha gravado uma de nossas serenatas e, interessado nas espanholas, tocou a gravação embaixo da janela da casa delas! Foi a primeira serenata eletrônica de que ouvi falar.
Luiz Paulo Costa – Jornalista

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