Paróquia Santa Teresa do Menino Jesus

Aos 25 de junho de 1928 foi lavrada a escritura de doação de um terreno, compreendendo onze lotes, com uma área total de quatro mil setecentos e vinte metros quadrados. Seus proprietários: Pedro Augusto de Calazans e sua mulher D. Maria Augusta Calazans fizeram a doação em nome da Fábrica da Matriz de São José dos Campos, representada no ato por Sr. Honorato da Costa Araújo. A doação seguiu-se com a condição que no local fosse construída uma igreja em homenagem a Santa Teresinha. Pronto!!! Nossa história começou em 1928.


A pequena muralha em seu entorno deixa mais evidente o aspecto de um castelinho.


Pedro Augusto de Calazans e Maria Augusta Calazans, os doadores do terreno para a Matriz.


A igreja na década de 1950.


Matéria no Vale Paraibano de 17 de setembro de 1989.


“Mons. Ascânio Brandão deu início a construção de uma igreja em formato de cruz. Tendo sido feita só os braços da mesma, ela ficou parada aproximadamente 32 anos, com o falecimento de Mons. Ascânio. Mesmo assim era servida pelos funcionários do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) e o reduzido povo da região. Em 1973, a igreja inacabada, tornou-se sede da nova paróquia, ‘Santa Teresa do Menino Jesus’. A sede no local foi em razão de ser aí um ponto central dos vários bairros: Santa Teresinha, São Bento, Satélite, Anhembi, Parque Industrial, Kanebo, Chácaras Reunidas. Santa Teresinha passou a ser o ponto de convergência de todos eles que não possuíam ligações entre si. De todos, o Parque Industrial era o bairro mais extenso com população bem maior, formando um conjunto interligado: Nossa Senhora Aparecida (Anhembi), Nossa Senhora de Lourdes (Parque), Kanebo (sem igreja), São Cristóvão (Chácaras Reunidas). Com população geral de aproximadamente 25.000 habitantes, enquanto Santa Teresinha com 3.500, São Bento com 2.500 e Espírito Santo com 4.000 habitantes. Por lógica a sede deveria ser no Parque Industrial com 25.000 habitantes”.

Pe. Luiz, que escreveu o texto acima, assumiu a coordenação da Paróquia em 25 de março de 1973, aniversário da Paróquia.

O saudoso Pe. Luiz Bertolotti, mostrando o “castelinho” ao jornal.

Matéria ao correio Joseense em 5 de janeiro de 1964. 

Fase de acabamento antes da aplicação de quartzo.

Finalização da aplicação de quartzo, que hoje já não mais existe.

Ao lado eram realizadas festas da paróquia.

Festa na lateral da igreja na década de 1980.

“Em 1973 Santa Teresinha, com uma comissão reduzida, composta por um presidente e mais duas pessoas. Coloquei mais pessoas habilitadas e surgiram algumas dificuldades: O presidente e os dois participantes foram contra continuar a Igreja Santa Teresinha no local. Queriam que se iniciasse outra igreja na praça Quiririm. A maior parte da comissão votou a favor da igreja no local. Existe uma cláusula na escritura de doação que é para construir uma igreja no local. Se não construir, pode-se perder os dois terrenos”. Após a comissão formada optar pela continuidade da obra, Pe. Luiz continua: “Construir outra e desprezar o que já estava feito seria falta de respeito e consideração aos que lá construíram. Respeitei o que já existia, fiz a extensão que faltava (pés da cruz) com baldrame de concreto e brocas profundas. Levantei as paredes e colunas até a altura das paredes já existentes. Levantei colunas em arco dentro do estilo inicial”. Bom, o que temos de manuscrito do padre sobre a obra é só isso, espero que o restante tenha sido arquivado pela Diocese de São José dos Campos. Mas, continuando, o padre cercou a igreja com uma pequena muralha, imitando o templo de Jerusalém. Revestiu a igreja com quartzo cinza escuro por fora, o que deu um visual medieval à igreja. Por dentro, revestimento com um tipo de quartzo mais grosso e, no altar, quartzo branco gelo. Faltava pouco para terminá-la, mas por motivos legais a obra da Matriz teve que ser iniciada, interrompendo a obra, mas o “castelinho” estava pronto e aconchegante para os atos religiosos.
Fonte: http://paroquiasantateresinha.org.br/conteudos.php?act=ler&id=117


Construção do pavimento superior na década de 1980.

Francisca de Paulo Marciel e Bertolotti Albino Batista, abaixo a dedicatória que existe no verso da foto.

D. Nica Veneziani e sr. Audemo Veneziani, padrinhos de batismo do Pe. Luiz.

O Corcel e o Fusca do Pe. Luiz na década de 1980.



Terraço da igreja, ao fundo o centro de São José dos Campos.

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Wagner Ribeiro – São José dos Campos Antigamente


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