Além do Integração, faremos breve passagens por outros conjuntos habitacionais hoje bastante populosos no município.
SEGURANÇA E TRANQUILIDADE
O Conjunto Integração terá todas as as facilidades para você e sua família. Centro Comercial com Supermercados, farmácia e muitas lojas, pronto-socorro, escolas e creches para os seus filhos. Para sua maior segurança e tranquilidade o conjunto será totalmente fechado e o acesso feito através de uma portaria central com guarda de segurança. Em volta do conjunto haverá uma área verde com playground para as crianças, um local bonito e privado, reservado para seu lazer.
BOM PLANEJAMENTO
O Conjunto Integração, cujo as obras já foram iniciadas, resolverá o problema de morar bem, com economia e segurança.
Serão construídos vários blocos de apartamentos de 4 andares, com 4 apartamentos por andar, garagem privada para os proprietários e Centro Comunitário.
Os apartamentos terão espaço interno muito bem divididos, hall de entrada, sala de estar, cozinha, área de serviço, banheiro e dois dormitórios bem iluminados e arejados.
A circulação entre os apartamentos será feita por amplos corredores e escadas, e cada andar do prédio terá depósito de lixo, facilitando assim o serviço doméstico e garantindo a higiene dos corredores internos.
O Conjunto Integrado este situado em local privilegiado da Vila Industrial que é um bairro que conta com todos os melhoramentos tais como água, esgoto, ruas asfaltadas, luz, pronto-socorro, estação rodoviária para ônibus urbano etc. Você terá ainda à sua disposição o CEAB, o maior centro hortigranjeiro da cidade, onde você fará compras para sua família, pagando preços bem mais baixos que em qualquer outro lugar. O serviço de ônibus urbano garante condução a qualquer hora do dia, e em menos de 10 minutos você está no centro da cidade.
Esse novo conjunto residencial foi elaborado para você, que deseja morar bem, com segurança, tranquilidade e muita economia. Mais uma realização do governo Joaquim Bevilacqua.
A Empresa Municipal de Habitação S.A. foi criada logo ao início do governo Joaquim Bevilacqua. Seus objetivos: enfrentar os sérios problemas resultantes do crescimento da população e da expansão das empresas industriais, comerciais e de serviços. Sem um suporte habitacional em nível popular, a cidade ficaria com o seu desenvolvimento comprometido. Além disso, a EMHA tinha um outro propósito. na área social: a erradicação das favelas. Aliás, foi nesse sentido que se verificou um empenho maior da EMHA, de forma a resolver o aflitivo problema de milhares de pessoas de baixa renda, que não tinham habitação condigna.
Dentro desse roteiro, a EMHA passou a desenvolver três grandes projetos. Certamente o maior deles estava voltado para a erradicação das favelas. Esse projeto ficou popularmente conhecido por projeto das casas embrião”. Foi construído um núcleo experimental de “casas embrião dotadas de uma cozinha, um banheiro e uma sala. Em torno desse núcleo (o embrião) a casa poderia se expandir segundo os desejos do proprietário e segundo também um projeto fornecido pela própria EMHA. A complementação da casa embrião é feita pelo regime de “mutirões” com participação da família e amigos dos proprietários, ex-favelados. Um conjunto habitacional com 68 unidades das quais 42 já foram entregues, constitui um segundo projeto da EMHA. Em outro ponto do município, iniciou-se – e parte já foi entregue um núcleo de apartamentos com quase mil unidades. E o Conjunto Integração, que consagra a política habitacional do governo Joaquim Bevilacqua.
CASAS EMBRIÃO – Já estão prontas 500 unidades de um projeto que prevê a construção de 4.400 “casas embrião”. Com esse projeto, o favelado será uma figura superada em São José dos Campos. As “casas embrião” são vendidas dentro de padrões estabelecidos por um amplo esquema de promoção social e humana. Os materiais destinados à complementação dos “embriões são fornecidos pela EMHA.
RESIDENCIAL MORUMBI – Unidades residenciais com dois quartos, isoladas de todos os lados, em terrenos com 9.00 m de frente. Projeto destinado a mutuários com renda de até 5 salários mínimos. Financiamento pela CEF em 25 anos.
CONJUNTO INTEGRAÇÃO – Projeto desenvolvido no centro de um dos mais populosos bairros da cidade. Área com quase mil apartamentos, dotada com todos os recursos de suporte, inclusive segurança e lazer. Infraestrutura completa, até telefone.
PROJETOS PARA FINANCIAMENTO – A EMHA dispõe de 14 projetos para construção em terreno próprio, do mutuário. Além do fornecimento (gratuito) do projeto, a EMHA fornece orientação técnica e fiscaliza a obra, até a entrega. Financiamento pela CEF.
PLANTAS POPULARES – São entregues aos interessados, gratuitamente. Aqui também a EMHA orienta e fiscaliza, de forma que a unidade construída ofereça condições de conforto e segurança. Desde a criação da EMHA até hoje. já foram atendidas cerca de 17 mil famílias. Mais de 1.600 projetos casas populares estão em andamento, atualmente.
“Embrião”. Uma palavra estranha para definir uma solução inteligente, racional e humana. O núcleo essencial de uma habitação é construído pela Emba e entregue ao proprietário. que o amplia de acordo com o projeto e com suas necessidades. Dezenas de unidades já entregues.
Casas Econômicas. Construção rápida, simples, mas sólida e digna. Habitação ideal para famílias com renda de até cinco salários. O conjunto é dotado de toda a infraestrutura. Financiamento em até 25 anos. Várias unidades já foram entregues.
Conjunto Integração. Quase mil apartamentos constituem uma cidade nova e vibrante, dotada de todos os recursos. Solução ideal para família com renda a partir de cinco salários. Cada bloco possui quatro pavimentos, dispensando elevador e baixando o custo de condomínio.
O projeto do Conjunto Integração inclui áreas ajardinadas, áreas de lazer e todos os equipamentos urbanos e até rede telefônica. Está implantando em um dos bairros de maior índice de crescimento no município, a Vila Industrial. Financiamento em 25 anos.
Em São José, debate sobre habitação
O Grupo de Trabalho para Assuntos Habitacionais, criado pelo decreto número 2783/78, de 14 de dezembro último, do prefeito Joaquim Bevilacqua, esteve reunido recentemente por cerca de três horas na Sala Veloso.
Além dos representantes dos Departamentos de Planejamento Jurídico e Divisão de Promoção Social da Prefeitura estiveram presentes vários membros da comunidade ligados a entidades de classe e interessados no assunto.
Segundo um dos representantes da Assessoria de Planejamento, o encontro significou antes de tudo uma reposta positiva da comunidade também preocupada em participar do Governo Joaquim Bevilacqua, conforme ele mesmo propôs”.
SOLUÇÕES
Os trabalhos tiveram início com uma exposição dos senhores Peter Nadas e Jairo Moura. do Planeja. mento da Prefeitura, que apresentaram uma diagnose da situação em São José dos Campos, seus problemas e possíveis soluções
Como baratear o custo da habitação popular e a dependência do Município dos sistemas financeiros existentes foram os pontos centrais dos debates. O diretor do Departa, mento Jurídico, Luiz Carlos Pégas, falou sobre a criação dos bancos de terras, pela URBAM e pela Prefeitura, como uma das possibilidades que se poderia abrir para a solução do problema habitacional no Município.
Esta medida de Bevilacqua, em conjunto com a URBAM, tem dois objetivos por parte da Prefeitura visa reservar áreas apropriadas para atendimento no campo social al (construções futuras de escolas, creches, cemitérios, centros de abastecimento, hospitais e outros equipamentos): já o banco de terras da URBAM tem por finalidade fazer frente às futuras desapropriações do Sistema Viário. A nova filosofia de planejamento do prefeito quer aliviar os pesados ônus que o Município vem sofrendo com as desapropriações.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sebastião da Silva Maia, a solução do problema habitacional só será possível quando tivermos meios para não depender do BNH”. Já o diretor do DSM, Augusto da Matta, apresentou como exemplo a iniciativa dos trabalhadores de baixa renda que estão construindo no Bairrinho. Para ele, o apoio à iniciativa é imprescindível, sugerindo inclusive a expansão da fábrica de blocos para ajudar baratear o custo do material e sugeriu ainda o sistema de cooperativas.
A vinda de uma COHAB regional para São José dos Campos foi também objeto de estudos por parte do Grupo de Trabalho, proposta pelo construtor Astor Sampaio. Dada a impossibilidade de se criar uma nova COHAB no Município, falou-se na possibilidade de entrar em entendimentos com uma das organizações já existentes no Estado.
O Grupo de Trabalho voltará a se reunir oportunamente, em data a ser ainda definida e divulgada. Novamente o Grupo convida a população em geral para participar do Governo Joaquim Bevilacqua. através dos encontros, sobretudo daqueles que tem por objetivo encontrar soluções para os graves problemas que afligem a comunidade.
Jornal AGORA, 09 de janeiro de 1979
Habitação Popular: Prefeito e EMHA assinam contrato
Foi assinado ontem, no gabinete do prefeito Joaquim Bevilacqua, contrato entre a Prefeitura de São José dos Campos e a EMHA – Empresa Municipal de Habitação – para a elaboração de projetos e assistência técnica para construção econômica de moradias, em atendimento à população carente do município. Presentes ao ato o diretor-residente da EMHA, Emilio Alonso Júnior; o diretor do Departamento de Obras, Viação e Meio Ambiente, Jorge Antonio Sawaya; e o diretor do Departamento de Administração, Ahed Said Amin.
O valor do contrato é de Cr$ 1.020.000,00 (hum milhão e vinte mil cruzeiros), pelo qual a LMHA se obriga a proceder à elaboração de projetos e assistência na construção econômica de moradias, responsabilizando-se tecnicamente perante o CREA, coordenando as edificações, com o objetivo de não permitir que o custo das casas seja onerado por mau dimensionamento ou por utilização de materiais inadequados.
A EMHA deverá, ainda, assistir os munícipes, fornecendo lhes projetos completos, ou seja, arquitetura, hidráulica, elétrica e estrutural, acompanhados dos respectivos memoriais descritivos quantitativos, bem como toda assistência técnica na obra. Esses projetos são padronizados pela Prefeitura.
A Empresa Municipal de Habitação prestará assistência técnica somente as construções que atendam aos seguintes requisitos: construções residenciais térreas, com a área construída máxima de 60 metros quadrados; ampliações de construções residenciais térreas até o limite de 60 metros quadrados, incluindo a área construída da parte existente: construções residenciais térreas existentes, a serem regularizadas, com área construída máxima de 60 metros quadrados, que tenham boas condições de habitabilidade.
A EMHA não presta assistência técnica àqueles que possuam mais de um imóvel no município ou que já tenha gozado desse benefício nos últimos cinco anos.
Jornal AGORA, 23 de fevereiro de 1980
No lugar da calçada, EMHA constrói acesso para carros
Apesar da Prefeitura de São Jose dos Campos exercer uma rigorosa fiscalização sobre as edificações no município, uma obra de responsabilidade da Empresa Municipal de Habitação (EMHA), na entrada do Conjunto Integração da Vila Industrial, está em completo desacordo com as posturas municipais. Com o objetivo de se construir acessos para o conjunte da EMHA ampla calçada que existia no local foi retirada. Agora, em lugar da calçada, passarão os veículos de mora daquele conjunto, em detrimento de centenas de pessoas que passam pelo local. O sr. Darwin Botelho, morador nas proximidades, acredita que os maiores prejudicados serão as crianças que estudam na escola contigua ao conjunto, que serão colocadas em risco de vida por ter sido retirada a calçada que utilizavam.
Valeparaibano, 08 de dezembro de 1981
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Wagner Ribeiro – São José dos Campos Antigamente