Cultura do Capim Elefante, (Pennisetum Purpureum) no Haras Paraíso em São José dos Campos, Estado de São Paulo.
O Haras Paraíso, uma fazenda de criação em São José dos Campos, Estado de São Paulo, há anos que tem cultivado o “Capim Elefante”, e, tamanhas as vantagens sobre as demais gramíneas nossas conhecidas que, apresenta-a hoje e divulga-a, como sendo a rainha das gramíneas forrageiras, resolvendo ela o problema da falta das forragens verdes durante o inverno, é proclamar mais uma feliz conquista para a pecuária do país.
Dessa falta e grande mal, estarão livres e evitarão os seus animais de penúrias e misérias consequentes de inverno e seca prolongada, todos aqueles que cultivarem o Capim Elefante.
Sua resistência no frio e a seca prolongada é uma realidade, conservando-a nessas épocas o seu verdor, o seu frescor e a sua pujança.
Para o regime das nossas gramíneas forrageiras, demasiadamente sensíveis ao frio, este fato é de máxima importância.
A sua cultura não oferece a menor dificuldade e é a mais econômica que se pode desejar.
É uma planta perene: planta-se uma só vez, desenvolvendo-se admiravelmente, mesmo em terrenos secos e aparentemente fracos, devendo-se evitar o seu plantio em lugares muito úmidos e pantanosos.
A sua fácil propagação faz-se por estacas por mudas enraizadas tiradas das touceiras (rizomas) e a distância entre mudas deverá ser de 0m. 80 x 0m. 70. ou 1m.00 x 1m.00. Desenvolve profundo e farto sistema radicular. Procede-se a plantação pelo mesmo sistema que se pratica com a cana, plantando-se a estaca bem inclinada, tendo muito pouca terra sobre o nó superior: as estacas devem conter em 2 a 3 nós.
Tamanha é a sua rusticidade, que a sua cultura, fez a fortuna e a riqueza de muitas regiões dos Estados Unidos. Em Cuba, tamanho o sucesso alcançado com a sua introdução e cultura, feita ali por competente agrônomo, que o Presidente da República, o distingue com merecidas homenagens.
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