Antiga residência – Av. Dr. Nelson D’ávila


Residência de Mario e Sergia Weiss na avenida Dr. Nelson D’ávila (que na época se chamava Av. 24 de Outubro) na década de 1940. Hoje no local funciona o Colégio Tableau, mantendo a estrutura original e depondo em favor da história joseense.
Grato Rodrigo Castillo pela digitalização do acervo.

O texto abaixo foi extraído do site da Fundação Cultural Cassiano Ricardo:

Residência Mário Weiss

Construída em 1945, foi projetada pelo escritório Domingos Vitorini Jannini. Foram construídas duas casas na Av. Nelson D’Ávila, numa residindo Roberto e Ines Weiss e na outra Mário e Sérgia Weiss (assim como Ines, Sérgia também era filha de Eugênio Bonadio).

Durante todo a história da fábrica as duas famílias viveram nestas residências. Quando da decadência da indústria de Cerâmicas Weiss, na década de 1990, a casa de Ines Weiss, já viúva, foi demolida, sendo construída um edifício de escritórios em seu lugar.

A residência de Mário e Sérgia fora vendida antes, em fevereiro de 1967, para Agenor de Camargo Neves, registrada em nome de seus filhos, Paulo Roberto Pinto Neves, Maria Neves Araújo, Maria Tereza Neves Gregori, Francisco Eduardo Pinto Neves, Maria Stela Neves Dal Pozzo e Maria Lúcia Pinto Neves. Ali funcionou até 1997 o banco BCN e, posteriormente, a Companhia de Seguros Sul América. Quando esta encerrou suas atividades no prédio, ele ficou alguns anos sem uso, até que, em 2003, a casa foi alugada pelo Colégio Tableau, o qual fez novas edificações nos fundos da propriedade.

A residência Mário Weiss é uma edificação importante enquanto testemunho das residências construídas pelos empreendedores na área fabril, especialmente da primeira fase da industrialização da cidade.

A primeira fase da industrialização pode ser considerada tendo seu início com a lei de incentivos fiscais de 1920 e estendendo-se até 1950. Caracterizou-se pelos empreendimentos de base familiar. As indústrias de maior destaque desta fase foram a Fábrica de Louças Santo Eugênio, a Cerâmica Weiss, a Tecelagem Parahyba S/A e a Fábrica de Cerâmicas Becker. Todas estas famílias fizeram edificações de grande monta, visando muitas vezes o conforto de toda a unidade familiar numa mesma edificação e também uma demonstração do fausto e do sucesso da empresa. Destacam-se as residências de Olivo Gomes (a primeira da década de 1930 e a segunda de década de 1950), a residência da família Becker (edificada ao lado da fábrica), a residência de Anna Bonadio (situada na av. João Guilhermino, conhecida como a Cabana das Flores) e as residências Weiss.

Destas somente restam a residência Olivo Gomes e uma das residências Weiss.
http://www.fccr.sp.gov.br/index.php/comphac-sp-27657/405-bens-preservados-v2/345-mario-alfredo-weiss-antiga-residencia.html

Churrasco nos fundos da residência quando foi o BCN
Imagem recente da fonte enquanto Colégio Tableau. Foto de Dener Henrique.




“Este painel foi pintado pelo meu pai Augusto Barsaglini.” Por Neide Barsaglini de Almeida.

Essa casa que aparece com a parede arredondada, tinha uma pequena caravela lá no telhado e realmente era da família Weiss e a casa do lado dessa casa também era dos Pais do Sergio Weiss (Dna. Ines Weiss). Ao lado morava minha família Dr. Cyro Guimarães. Éramos inquilinos do sr. Vieira, pai da Dna. Nazaré professora de Geografia no João Cursino. Acho que o nome dele era Rui Vieira, fazendeiro de Paraibuna. Essa casa lindíssima foi demolida o que foi um crime, mas a casa da foto permanece lá. Depois foi moradia da família Neves também.” Por Maria Luiza.

“Fiz ensaio fotográfico no interior desse palacete para uma série de postais.” Por Rita Elisa Seda.

Fui alfabetizada pela Beatriz Vaz, em 1960 na sala desta casa.Por Irene Guedes.


“Por volta de 1960 chamávamos como a casa do barco, em função do barquinho que tem no telhado. Creio que era Stela o nome de uma das meninas ou jovem que morava lá.” Por Katarina Gajevic.

“Sou filha de Mário e Sérgio Weiss e éramos três irmãos, Fernando, Beatriz e eu, Ana. Adorávamos andar no telhado e ver o barquinho de perto… Bons e felizes anos! Morei lá até me casar em 1961!” Por Ana Weiss.

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Wagner Ribeiro – São José dos Campos Antigamente

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