Nicolau Galardo, figura popular na cidade e primeiro imigrante italiano ainda vivo em São José dos Campos. Antes dele, ouve apenas um italiano de nome José Papa e que foi, durante anos, o vendedor de lampiões públicos, quando nossa terra ainda não possuía a luz elétrica.
Nicolau Galardo nasceu aproximadamente em 1875 Itália e faleceu 1955 em São José dos Campos. Sapateiro de profissão e músico, era residente na Rua Luiz Jacinto. Hoje Nicolau Galardo dá nome a uma rua no bairro Campos de São José.
Corporação musical São Benedicto
Organizada pelo preto Claudino das Neves, já falecido, auxiliada pelas Irmandades de São Benedicto e do Rosário, em 1905. José Sebastião de Moraes era seu diretor e Luiz Antônio da Câmara o regente.
Nicolao Galardo, José Benedicto do Carmo, Benedicto Paes de Brito Gallo, Ludgero Silvino, Bertholdo José de Medeiros, Egydio José Lemes Pinto, Antônio dos Anjos Gaia, Candido Augusto Ferreira, Antônio de Abreu, Firmino José Alves, Miguel dos Santos Bispo, Affonso da Silva, Victorino Ignácio da Silva, Juvêncio da Fonseca, João Pereira da Costa e Francisco Antônio Rodrigues os músicos.
Livro de São José dos Campos de 1951
A colônia italiana era grande em nossa cidade e nas zonas rurais do município. Sua gente começou a chegar em 1882 e aumentaram as imigrações depois de assinada a Lei Áurea. Baseando na nossa memória e nas conversas anteriores com gente de idade avançada, lembramos, eu e o Agenor, da maioria dos nomes das famílias peninsulares que aqui moravam no começo do século passado inumeráveis descendentes. É bom registrar os nomes dessa gente alegre com quem tivemos muita amizade:
As famílias eram as seguintes: Adrizza, Bertolini, Bianchi, Bollini, Capobianco, Carnevalli, De Finis, Della Rosa, Facchini, Fiorita, Friggi, Gallo, Giovanni Guglielmino (dr. João Guilhermino), Intrieri, Malatesta, Moretti, Marotti, Pascuzzi, Pelegrini, Penellupe, Perelli, Peretta, Pezzela, Pinotti, Pintus, Prianti, Pulga, Rossi, Savastano, Scarpelli, Tomazzo, Tosini, Veneziani.
É provável que houvessem outras famílias italianas aqui residentes que nossas memórias omitiram. Lembramos, isso sim, do entusiasmo com que festejavam as datas cívicas da terra natal e suas ruidosas sessões num salão ornamentado com os retratos de Cavour, de Garibaldi e do Rei Victório Emmanuele que era o “Doppo Lavoro”.
Livro Nossa Cidade de São José dos Campos, de Jairo Cesar de Siqueira (1991)
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Minha avó Maria Cursino, que nasceu em Macaúbas-BA, em 1918 era filha de Rosa Cursino, nascida em 1893, em Macaúbas-BA. Rosa Cursino era filha dos italianos Maximiano Cursino e Felipa Martins. Minha avó falava que a avó dela se chamava Felipa Martins, era italiana e que havia vivido 105 anos e morava em Boquira-BA.
Maximiano Cursino era italiano. Era filho do italiano Ricardo Cursino e se casou com a italiana Felipa Martins. Os seus filhos nasceram em Macaúbas-BA.
Parte da Família Cursino também chegou pelo Porto de Santos, na época da imigração italiana. O meu trisavô se chamava Maximiano Cursino, mas eu acho que ele foi para o Porto de Salvador-BA!