Este primeiro vídeo apresenta a missa que celebrou os 60 anos de Sacerdócio do Padre João Guimarães celebrado no dia 18 de Abril. As imagens são do dia 12 de abril de 1993 na Matriz de São José as 19:30h, quando davam início as comemorações. O orador foi o padre Flávio Castro, o coral foi realizado pela Creche Nossa Senhora Aparecida, os paraninfos foram integrantes do Grupo de Oração Carismática Cristã da Paróquia da Matriz. Este vídeo foi uma produção da J. F. Produções.

Padre João Marcondes Guimarães nasceu no dia 04 de maio de 1904, fez a primeira eucaristia no dia 20 de junho de 1915 na cidade de Guaratinguetá, onde nasceu. No dia 08 de Dezembro de 1932 na cidade de Bragança Paulista S.P. recebeu o subdiaconato e no dia 05 de Março de 1933 foi ordenado diácono.

No dia 16 de Abril de 1933 na cidade de Taubaté recebeu o presbiterato e no dia 17 celebrou sua primeira missa, em Taubaté.

Tomou posse na paróquia Matriz de São José dos Campos no dia 02 de fevereiro de 1944, onde atuou com muita perseverança até seus últimos dias, 6 meses após esta filmagem.

Texto de 2003 da Diocese de São José dos Campos, onde era lembrado os 20 anos de partida de Padre João.

Em uma tarde de domingo, 17 de outubro de 1993, partia Padre João Guimarães. Ele estava com 89 anos de vida, 60 deles dedicados ao ministério sacerdotal, 49 deles vividos em São José dos Campos, então ligada à Diocese de Taubaté. Junto com Monsenhor Luiz Cavalheiro, seu conterrâneo de Guaratinguetá, que também se dedicou inteiramente à Igreja nesta cidade, padre João Guimarães é responsável pelo processo de criação da nossa Diocese.Muito querido na cidade, padre João vivia principalmente para os pobres e excluídos.
Em sua última entrevista concedida ao Jornal Expressão, em 1993, padre João contou que quando chegou, a cidade era uma terra de doentes, muitos deles agonizando nas calçadas. Fundou a casa dos Meninos e a casa das Meninas, orfanatos para crianças até 12 anos e depois o Patronato Nossa Senhora Aparecida e o Asilo Santo Antônio, que até hoje estão em funcionamento. Construiu igrejas em Eugênio de Melo, a de São Judas Tadeu, no Jardim Paulista e deu início à de São Sebastião, na Vila Industrial. Na missa de exéquias, Dom Nelson Westrupp disse em sua homilia: “um modo de ser agradecido ao padre João é ajudar as obras que ele deixou”.

Depoimentos

“Saudades… Nunca o vi com roupas comuns a não ser a velha batina preta. Esse sim foi um grande sacerdote sempre voltado p os mais necessitados.” Por Leni Ferreira.

“Esse sim era padre por vocação. Nunca deixou nenhum fiel na mão, servia a Deus e aos irmãos principalmente aos mais necessitados.” Por Cláudia Oliveira.

“Muitas recordações… Foi pelas mãos dele que recebi a primeira eucaristia, também fez meu casamento e batizou os meus filhos. Um padre muito abençoado.” Por Odete Espirito Santo.

“O Padre João e as minhas duas primeiras comunhão! Eu era ainda muito pequeno, devia ter uns seis anos no máximo, todo mundo se levantou para ir receber a comunhão, naquele dia eu cismei de ir junto com o Pulga (mais novo), o Padre João não me excluiu e assim recebi naquele momento minha primeira comunhão. Quando estava com dez anos e fiz o catecismo com a Irmã São João no sanatório Maria Imaculada, voltei a receber a comunhão depois de confessar-me com o padre e participar da inesquecível cerimônia na matriz. Aí sim “oficialmente”! Lembro do dia do incêndio na casa dos meninos, o padre desolado assistindo a tragédia…” Por Danilo Barbosa de Carvalho.

“Lembro-me que, depois da missa da trezena de Santo Antônio, disse ao padre João que adorava Santo Antônio, logo me repreendeu: Adorar somente a Deus! Você é devota de Santo Antônio. Saudades eternas do Padre João!” Por Claudia Moura.


“Eu gostava muito dele. Era um Padre de verdade. Humilde, caridoso, humano e bravo. Foi muito amigo do meu pai desde antes de ser padre Em Guaratinguetá. E mantiveram essa amizade por toda a vida.” Por Luzia Pereira Simões.

“Eu gostava muito dele. Era um Padre de verdade. Humilde, caridoso, humano e bravo. Foi muito amigo do meu pai desde antes de ser padre Em Guaratinguetá. E mantiveram essa amizade por toda a vida.” Por Luzia Pereira Simões.

“O Pe. João Marcondes Guimarães era natural de Guaratinguetá, mesma cidade do Monsenhor Luiz Gonzaga Alves Cavalheiro que também por muitos anos trabalhou em São José dos Campos no bairro de Santana, Cônego João recebeu este título de Cônego pelos relevantes serviços caritativos prestado a população de São José dos Campos, sobretudo aquelas pessoas que passavam por situação de vulnerabilidade social, prova disso foi a fundação da liga católica de apoio aos pobres e desamparados o que veio mais tarde se tornar na casa dos meninos e casa das meninas do padre João, muitas crianças que hoje são pais e avós passaram por esta instituição, a primeira paróquia dele foi em piquete onde permaneceu por poucos anos, em seguida assumiu a paróquia do puríssimo coração de Maria ( Igreja São Benedito) em Guaratinguetá vindo depois transferido para a paróquia da igreja matriz de São José dos Campos onde praticamente dedicou toda sua vida aos cuidados espirituais da população joseense, hoje a praça onde está situada a igreja matriz da cidade leva o seu nome, uma homenagem aquele que tanto fez espiritualmente e também materialmente a tantos que precisaram de uma palavra de conforto ou ajuda material.” Por Daniel Bueno Borges.

“Lembro me bem dele. Meu pai tinha a alfaiataria próximo à praça em frente a Casa Confiança, escutava e via os eventos religiosos da igreja da matriz. Na década de cinquenta.” Por Elisabeth Bruschi.

“Padre João… Esse até os crentes conheciam (risos). Figuraça, deu um esporro na minha cunhada quando ela foi pedir missa para o bebê (meu sobrinho), que faleceu aos 3 meses. ” Quem precisa de missa é você, ele não tinha pecado”. Eu tinha 13 anos na época e nunca esqueci isso.” Por Cassia Marques Braz.

Inauguração do 1 E.E. João Cursino “novo”, com o governador Abreu Sodré, Sr. Lebrão, Padre João, Matarazzo, prefeito Veloso, Jaú, professor Custodio, Dr. Luiz Azevedo Castro, Getúlio Veneziani, Arnaldo Cerdeira e Onadyr Marcondes, em Julho de 1957.

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Wagner Ribeiro – São José dos Campos Antigamente