Quem foi Dr. João Guilhermino?
Dr. Giovannni Guglielmino nasceu em Calusa, Itália, em 20 de agosto de 1830, médico formado pela Universidade de Turim. Chegando ao Brasil, clinicou em Mogi das Cruzes, transferindo-se para São José em 25 de Julho de 1876, como o primeiro médico da cidade, onde montou consultório à Rua Direita (atual Rua 15 de Novembro), nº. 17, vivendo nesta cidade por volta de 20 anos. Foi um médico dedicado à pobreza; atendia os pacientes, embrenhando-se no Sertão à cavalo, onde atendia “aos roceiros que solicitavam sua assistência”. Em 1895, por ocasião de sua morte, a Câmara informou em ata que havia um desejo da população de São José em construir a suas custas, seu túmulo ou mausoléu, sendo aprovado. A preservação e manutenção do mesmo são de responsabilidade, até hoje, do poder público.
A Avenida Dr. João Guilhermino
Em 15 de Maio de 1905, aprovado em seção de Câmara, a antiga Avenida da Estação recebeu o nome de Avenida João Guilhermino.
Em 1909, foi aprovada lei propondo isenção de impostos para prédios com “moderna arquitetura” e com jardim à frente na Av. João Guilhermino. No mesmo ano, recebeu nova iluminação com lâmpadas de arco voltaico de mil velas. Em 1913 e 1919, sofreu prolongamento e em 1917 recebeu apedregulhamento. Como a Estação ferroviária se localizava na atual av. Euclides Miragaia, praticamente no início da João Guilhermino (por isto, o nome de Avenida da Estação), esta era a via de ligação entre a cidade (na época centralizada em torno da Igreja Matriz) e a estação, plantando-se ao longo desta avenida, como “marcação” de um caminho, duas fileiras de palmeiras imperiais em 1896, sendo atualmente um dos patrimônios ambientais da cidade. Em 1924, a estação foi transferida para a atual av. Sebastião Gualberto, no bairro Vila Maria.
Na fase sanatorial foi local de concentração de várias pensões, entre elas a Pensão Rosenberg. As pensões, nesta época, tinham funções um pouco diferentes das atuais. Devido a grande demanda de doentes, elas acabaram sendo locais de moradia dos tísicos (tuberculosos). Não possuíam estrutura específica para isto (como assistência médica, ou empregados especializados). No entanto, recebiam a visita periódica voluntária de alguns médicos, como Dr. Rui Dória e Dr. Nelson D´Ávila. Atualmente é uma avenida comercial e uma das mais importantes vias de ligação entre a zona sul e o centro da cidade.
Fonte: Departamento de Patrimônio Histórico (DPH), Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR).
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