Eu não, mas quando via passando em frente a minha casa o homem e o carneiro pintado em duas cores, lá nos anos 80 do milênio passado, já entrava e procurava me esconder pois me sentia bastante desconfortável, não sei ao certo se pelas cores ou pelo animal, que por sorte nunca passou na cabeça de minha mãe me chamar para um registro fotográfico, ou ela que não me encontrava mesmo, pois eu sumia do mapa. Hoje até sinto falta de não ter uma foto clássica como esta, um registro marcante de uma época de saudades. Já a família de meu amigo Luiz Anderson Freire (e ele, acredito eu) pensava diferente, pois aqui veremos o registro de NOVE fotos em diferentes situações e animais, entre eles carneiro, bode e burrinho zebrado. As fotos foram feitas nas duas casas que residiu, rua Martins Fontes e Luís Pasteur no bairro Monte Castelo.
Não sei quando e como se original essa prática, talvez valha uma pesquisa, só sei que hoje em dia, ao menos em meu bairro, nunca mais vi algo assim, quem sabe pela zona norte é recorrente ou se a tradição permaneceu no passado, mas creio se eu vê-los aqui por São José farei um registro fotográfico, claro que não irei me sentar no animalzinho, pobre dele, mas apenas para essa reconexão com uma memória que remete a um período de nossa história, assim como era o vendedor de cocada e quebra-queixo (oh rip, yeay! Já falecido), o vendedor de bijú com aquele tec-tec característico ou o vendedor de agulha para desentupir o fogão. E já que me lembrei, por onde ele anda?
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Wagner Ribeiro – São José dos Campos Antigamente